O prazer da filosofia é quebrar certas certezas e abrir espaço para novas perspectivas.
Tenta debruçar-te sobre assuntos que normalmente achas que são demasiado óbvios para serem pensados!!!
Assuntos do género: qual é o meu papel na vida? Ou uma coisa mais, quem sabe .... mais terra á terra, por exemplo, será que sou realmente livre?
Pois já deves estar a pensar, bom está na hora de fechar este blog e pesquisar uma coisa mais interessante ... humm deixa cá ver, por exemplo, como é que foi o último episódio do programa A Bela e o Mestre, ou quem sabe a tertulia cor de rosa .
Se achas que é uma perda de tempo estares aqui, tens bom remédio,sai.São assuntos chatos??? Se não pensares neles agora, com certeza em alguma circunstância da tua vida irás fazê-lo e nessa altura em que te vires obrigado a fazê-lo não irá ser com prazer mas sim porque alguma adversidade assim te o impôs.
Bom mas passada esta pequena introdução, se ainda continuares interessado, lê, reflete e faz alguma coisa por ti, eu pelo meu lado todos os dias, uns piores outros melhores tento fazê-lo.
A liberdade é o oposto de submissão, servidão e sinónimo de independência do ser humano. Mas será que somos realmente livres? Ou é só uma expressão que utilizamos para pensarmos que o somos?
De uma maneira geral, liberdade significa a autonomia de um indivíduo racional, qualificando assim a condição dos comportamentos humanos voluntários.
Desta forma, será a liberdade uma causa expontânea do nosso comportamento e por isso criado por decisão própria ou será algo causado pelo exterior?
Será que uma pessoa ignorante ao fazer escolhas indeferenciadamente, é por isso menos livre que uma pessoa esclarecida?
Será que sendo autonomos e desta forma dando regras a nós mesmos e que estas ao serem seguidas racionalmente são sinónimo de liberdade?
Será que o chamado livre-arbitrio é realizado de forma-pura como pretendia Kant? Será que nos exprimimos realmente, na sua totalidade enquanto ser-per-si acarretando com isto a responsabilidade e a ousadia dos nossos actos?
Ou por outro lado, as nossas acções não são livres?
Sendo para alguns o homem, objecto entre objectos, coisa entre coisas, não possui liberdade de acção porque não é livre. Para deliberar sobre a sua vontade, isto é, puramente não escolhemos o que desejamos ou queremos. Será que o que parece escolha não é antes uma ilusão ocasionada pela mera consciência sobre os próprios desejos? Ou ainda, será que temos uma liberdade tal, que só não somos livres para sermos livres?
Posto isto, depois de tantos serás, será que tiraste alguma coisa de útil para ti???
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